Em muitos casos, a reciclagem das lâmpadas fluorescentes não é levada a cabo de forma adequada. Mas há cada vez mais unidades que se dedicam especialmente à reciclagem dessas lâmpadas segundo os melhores padrões.
Quando as lâmpadas fluorescentes são aterradas ou incineradas, o mercúrio presente nas mesmas contribui para a poluição do ar e da água, e até mesmo pode impactar de forma nociva os seres humanos.
Sendo assim, é imperativo que as lâmpadas com mercúrio que já não serão usadas deixem de ser misturadas com os restantes tipos de resíduos. A grande maioria dos cidadãos faz isso, assim como muitas indústrias que deveriam estabelecer o padrão de reciclagem.
Então, como se processa o tratamento correto das lâmpadas fluorescentes? Em primeiro lugar, é imprescindível que as lâmpadas não sejam partidas até chegarem à estação de reciclagem para não libertarem mercúrio.
Já na unidade, um dos métodos mais eficientes para a reciclagem das lâmpadas consiste na trituração, na separação e na destilação. O que significa isto?
Os trituradores e separadores manipulam as lâmpadas tubulares ou de bolbo. Depois, cabe às destiladoras purificar o mercúrio encontrado nas partes contaminadas. Este processo permite que o mercúrio recupere a sua pureza de forma praticamente total.
Com a reciclagem apropriada das lâmpadas fluorescentes, é possível aproveitar percentagens bastantes satisfatórias de vidro, metal, mercúrio e pó de fósforo.
Algumas das aplicações possíveis para a reutilização desses elementos são, respetivamente, a indústria cerâmica, a siderurgia, a produção industrial diversificada e a indústria das tintas.